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História da cidade de Caiapônia

Brasão da cidade de CaiapôniaNesta página, você caiaponiense ficará conhecendo um pouco mais da história da sua cidade. Leia com atenção.

Apesar dos escassos registros existentes, sabe-se que uma caravana encabeçada por José do Carmo Goulart de Andrade e sua esposa Maria Leopodina Vilela Junqueira, compondo o grupo, também parentes, amigos e escravos do casal, vindos de Minas Gerais, principalmente das cidades de São João Del Rei, Prata e Sacramento, adentram ao sertão goiano e, trazendo consigo apenas um pequeno rebanho bovino, chega à região e aqui se instala em meados de 1839. Em 1845, é construída a primeira capela em devoção ao Divino Espírito Santo, padroeira da comunidade, a partir daí o povoado começa a adquirir aspecto de cidade com aparência das existentes ao Sul de Minas Gerais cuja base econômica se dava apenas pela criação de gado e cultivo de lavoura para subsistência da população local. Desta forma, seduzidos pelas terras rudimentares de Goiás, mais imigrantes, procedentes também de Minas Gerais, chegam à região do sudoeste goiano. Com isso, o Senhor José do Carmo Goulart de Andrade e sua esposa Maria Leopodina Junqueira Vilela, resolveram ir à Capital da Província de Goiáz, a época Cidade de Goiás, requerer 4 (quatro) lotes dessas terras, localizadas na bacia do Rio Caiapó, Rio Claro e Rio Bonito. Os quais foram concedidos em 1856. As terras foram divididas das seguintes formas: Fazenda Três Pontes, ficando para o casal Capitão José Junqueira Vilela e Maria Esméria Vilela; Fazenda Campo Belo para Joaquim José Junqueira Vilela e sua esposa Antônia Maria Vilela; Fazenda Babilônia para o casal Gabriel Junqueira Vilela e Felicidade Esméria Vilela e, por derradeiro, Fazenda Torres do Rio Bonito para o casal José do Carmo Goulart de Andrade e Maria Leopodina Junqueira Vilela. Pelo fato, das terras do senhor ?Major Neca?, ou seja, Fazenda Torres do Rio Bonito, se encontrarem bem localizadas geograficamente, ou seja, o famoso acidente geográfico ?Gigante Adormecido? o qual se encontrava no vale do Rio Bonito, com uma altitude privilegiada e ainda por conter o córrego (Buriti) que se prestou a fornecer água às pessoas daquela época, foi feita uma doação de cerca de 700 (setecentos) alqueires em favor da capela do Divino Espírito Santo, padroeiro do povoado, para a formação da comunidade. O lugarejo, em 1864, recebeu o mesmo nome da terra da qual se originou, isto é: Torres do Rio Bonito.

Fonte

Caiapônia (GO). Prefeitura. 2017. Disponível em: http://www.caiaponia.go.gov.br/sobre-o-municipio/nossa-historia. Acesso em: mar. 2017.

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