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História da cidade de Princesa

Brasão da cidade de PrincesaNesta página, você princesense ficará conhecendo um pouco mais da história da sua cidade. Leia com atenção.

MEMORIAL DESCRITIVO, dando origem ao nome do município. Conta-se que um caboclo chamado João Maria de Lara, que morava em casa de pau à pique, perto do riacho Princesa, dizia ter visões de uma princesa, sobre a copa de um pinheiro de araucária, João Maria contou suas visões aos habitantes do lugar e a história ficou conhecida, dando origem daí ao lugar, e hoje, ao novo município catarinense. O nosso Município de PRINCESA. MEMORIAL HISTÓRICO DE PRINCESA COLONIZAÇÃO A Colonizadora Imobiliária Princesa Ltda, com sede em Santo Cristo, RS, foi a responsável pela venda das terras, através de um de seus sócios, o procurador Roberto Zeno Rockenbach, que veio residir em Princesa. A Imobiliária Princesa Ltda adquiriu suas terras da Colonizadora e Madeireira Bamdeirante Ltda, com sede em Caxias do Sul, RS, e era procurador o Sr. Ruy Luchesi ? Gleba Pepery-Chapecó. Compondo-se a Imobiliária Princesa Ltda dos seguintes nomes: Henrique Otto Drogemoller, Carlos Wieser, Roberto Zeno Rockenbach, Antonio Kuhn, entre outras, todas oriundas de Santo Cristo, RS. A colonizadora ao dividir a gleba el lotes rurais, preocupou-se em escolher um local para a sede, pois se intencionava ali fundar uma cidade, dividindo o local escolhido em 40 quadras, com 10 lotes urbanos de 1000m² cada, totalizando 400 lotes, com ruas e avenidas já demarcadas. A colonizadora doou uma quadra para ser a praça, e outra para ser a igreja e uma chácara para freiras que ali viessem a se estabelecer. Os primeiros colonizadores que aqui chegaram atraídos pela abundância de madeira de boa qualidade e terras férteis a custos reduzidos, chegavam até São José do Cedro, onde ficaram alojados alguns meses até que se abriam as estradas até Princesa. Depois das estradas abertas faziam as mudanças de carroça até Princesa, o que ainda demorava dias. Sendo seus fundadores na maioria de origem alemã e italiana, e ainda muitos mestiços. Os habitantes que outrora vieram trouxeram consigo toda a sua bagagem cultural: língua, costumes, tradições, pratos típicos e sobre tudo muita vontade de trabalhar e vencer. No início da colonização de Princesa, a atual sede do município de São José do Cedro ainda era insignificante e pela localização geográfica de Princesa, diziam que por esta região, por um levantamento já feito, passaria a estrada geral que ligaria São Miguel do Oeste a Dionísio Cerqueira, o que gerou um progresso inicial. A comunidade progredia significativamente, com a extração da madeira e sua comercialçização. Como é de praxe, no início de uma comunidade, os prioneiros construíram em novembro de 1952 uma escola para instruir na alfabetização os filhos dos colonos, servindo a mesma também de igreja , onde se reuniam aos domingos para rezar. EVOLUÇÃO HISTÓRICA Situada no Vale do Pequeno Arroio Princesa, afluente do rio Maria Preta, em 15/12/1958, através da Lei nº 7, da Câmara Municipal de Vereadores de São José do Cedro, a comunidade foi elevada à categoria de Distrito, denominado Princesa, o que deu novo impulso ao desenvolvimento e que agora é o sustentáculo de sua tão aspiranciosa emancipação. Passada a euforia dos bons negócios com madeira e aos conseqüentes desmatamentos, a população do distrito passou a viver essencialmente da policultura, com a cultura de milho, arroz, feijão, batata doce, trigo, fumo e outros. Formando-se a partir daí, uma estrutura fundiária, composta na sua totalidade de pequenas propriedades. Estas, desde cedo eram aproveitadas com rotação de culturas, drenagens, adubação orgânica, adubação verde, curvas de nível, patamar de pedras e reflorestamento. Junto com a policultura, desenvolvia-se, inclusive a pecuária, com criação de suínos, bovinos, caprinos e aves. Agropecuária tão bem estruturada nos anos 50 e 60 é sem dúvida, a maior parte da produtividade do Município de São José do cedro. Com o decorrer do tempo e com tanta luta e trabalho, chegaram diversos melhoramentos. Na época de 70, a comunidade foi beneficiada com a chegada da energia elétrica na sede e principais comunidades, e posteriormente na década de 80 nas demais comunidades. Nesta mesma época, foi beneficiada com a implantação de um cabo de telefone com 5 linhas diretas e mais 6 ramais, iluminação pública, água encanada, Posto de Saúde e a construção de uma Sub-Prefeitura no distrito. Na década de 90, foram calçados, 500 m, deslocado uma Parque de Máquinas para atender exclusivamente o distrito e, iniciado a construção de um Ginásio de Esportes, sendo que estes fatos contribuíram consideravelmente para o progresso da agropecuária e do comércio local, municipal e regional. HISTÓRICO DAS ESCOLAS A primeira escola construída servia também de igreja, sendo o primeiro professor o Sr. Wilibaldo João Junges, que iniciou as atividades em 1º de março de 1953. Já no ano letivo de 1957, devido ao número de alunos, a escola passou a funcionar em dois turnos, sendo os professores os senhores Afonso Back e Osvino Back, sendo aquele substituído pela professora Ester Maria Scholl, em agosto de 1960. Por decreto do governo do Estado, de nº SE 26/05/1962/1465, a escola isolada ficou transformada em Escola Reunida ?Professor Manoel Francisco Coelho?. Em janeiro de 1963, um prédio novo de madeira, com duas salas de aula foi construído, tendo sido ampliado com mais uma sala , em 1967. Em 5 de julho de 1963, pelo Decreto nº SE 05/07/1963/461, a Escola Reunida ?Professor Manoel Francisco Coelho? passou a denominar-se ?Grupo Escolar Antenor Nascentes?. O progresso faz exigências e foi construído um novo prédio , em alvenaria, com cinco salas de aula e demais dependências, obra realizada no decorrer do ano de 1971. No ano de 1973, foi oficializada pelo Decreto E-SEE-30/03/1973 nº 124 a criação da Escola Básica de 1ª à 4ª e 5ª à 8ª Séries. Somente em abril de 1997, foi criado o 2º Grau, denominando-se hoje ?Escola de Educação Básica Antenor Nascentes?, posteriormente passando a denominar-se ?Escola de Educação Básica Antenor Nascentes?. A qual dispõe de 7 salas de aula, 1 biblioteca, computadores com acesso a internet a disposição dos alunos, 1 sala de professores, 1 sala de direção, 1 cozinha, depósito, banheiros, área coberta, 1 ginásio de esportes. Em 30 de maio de 1998 foi criada a Escola Pública Municipal Renascer, que atende hoje alunos de 1ª à 5ª séries do Ensino Fundamental. A escola teve seu passo inicial no dia 02 de fevereiro de 1998, com uma área de 610m2, conta com 6 salas de aula, 1 sala de informática com avesso a internet, 1 biblioteca pública municipal, 1 sala de professores, 1 sala de direção, 1 sala para especialista em educação, 1 sala para arquivo, 1 cozinha, 1 deposito, banheiros, área coberta, campo de futebol suiço, e em anexo prédio onde funciona o pré-escolar e jardim de infância, o qual está sendo ampliado. Em 2004 o jardim de Infância foi ampliado com a construção de mais 1 sala de aula e foi construída mais uma ala com 3 salas de aula e um auditório com capacidade para 150 pessoas, equipado com aparelho de som, data show e um micro-computador.Dispõe de 1 núcleo escolar localizado no interior do município, na Linha Vista Alta, com ensino de pré-escola à 4ª série do Ensino Fundamental. As escolas possuem duas entidades de apoio, que são a APP e o Clube de Mães. DADOS DE EMANCIPAÇÃO Em 19 de março de 1995 é realizada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado de Santa Catarina o plebiscito pró-emancipação de Princesa, que apresentou os seguintes números: Votos sim: 1301 votos (78,12%) Votos não: 353 votos (21,23%) No dia 5 de outubro de 1995 uma comissão de deputados designados pela Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina visita o distrito de princesa, onde realiza a notificação das divisas. Em 28 de agosto de 1995 uma comissão pró-emancipação vai até a capital do Estado ? Florianópolis, onde nesta oportunidade é aprovado pela Assembléia Legislativa o projeto de resolução que cria o município de Princesa. A comissão que se deslocou até a capital era formada por líderes comunitários e pessoas de destaque no município. Na volta da comitiva da capital ao município foi realizada uma grande festa de comemoração por mais uma conquista de Princesa. Dia 29 de setembro de 1995 um dia histórico para cada princesense, marcado pela presença do Governador do Estado de Santa Catarina, o Sr. Paulo Afonso Evangelista Vieira ao Município de Princesa, acompanhado de outras pessoas de destaque no cenário político regional, como o Deputado Estadual Herneus de Nadal , o então prefeito de São José do Cedro, o Sr. Renato Broeto, entre outros. Sendo nesta data sancionada e assinada a Lei nº 9.923 de 29 de setembro de 1995, que cria o Município de Princesa. SÍNTESE DA LEI QUE CRIA O MUNICÍPIO DE PRINCESA Lei nº 9.923 de 29 de setembro de 1995, cria o Município de Princesa e adota providências. O Governador do Estado de Santa Catarina, faz saber a todos os habitantes desse estado que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Artigo 1º. : fica criado o Município de Princesa, desmembrado do Município de São José do Cedro, constituído pela área do distrito de mesmo nome; Artigo 2º.: o Município de Princesa terá como sede a vila do antigo Distrito; Artigo 3º.: os limites de Princesa passaram a ser os seguintes: com o Município de Dionísio Cerqueira, Guarujá do Sul, São José do Cedro e República Argentina; Art. 4º.: o município criado por esta Lei ficará circunscrito ao Município de São José do Cedro; Art. 5º.: a instalação do Município de Princesa dar-se-á na forma estabelecida em Lei Complementar; Art. 6º.: a Secretaria do Estado da Fazenda através de levantamento econômico, estabelecerá os índices de participação do novo município na parcela do imposto de circulação de mercadorias e serviços (ICMS); Art. 7º:. esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Revogam-se as disposições em contrário. Assina: Paulo Afonso Evangelista Vieira Governador do Estado de Santa Catarina DADOS DO MUNICÍPIO Município: Princesa Data de Emancipação: 29 de setembro de 1995 De qual município se desmembrou: São José do Cedro Nº de comunidades: 13 Área territorial: 86,215 km² População total: 2.608 hab. População urbana: 563 hab. População rural: 2045 hab. Principais afluentes: Rio Maria Preta, Rio Tobias, Riacho Princesa. Clima predominante: temperado úmido. Recursos econômicos: Agricultura: fumo, milho, soja, feijão. Pecuária: bovinocultura de leite e corte, suinocultura. Indústria: móveis, artefatos de cimento, ferraria, fundição, açúcar mascavo, cachaça, melado. Pontos Turísticos: Recanto Mânica (área de camping, açudes, rio, pesque-pague), Cachoeira no Salto Cadore, Rio Maria Preta. Principais Datas Comemorativas e Eventos: Kerb-Fest, Semana do Município, Festa da Tilápia, Jantar Italiano, Festa do Leitão. Limites: Oeste: República Argentina; Leste: Guarujá do Sul e São José do Cedro; Norte: Dionísio Cerqueira; Sul: São José do Cedro. Origens da Colonização: alemã, italiana e mestiça. Gentílico: Princesense. Número de Eleitores: 2008 eleitores. Estabelecimentos Educacionais: Ensino Fundamental e Médio: 01 Ensino Fundamental Primário: 02 Pré-Escolar Municipal: 01 Creche Municipal: 01 Saúde: 01 Posto de Saúde, com 1 médico, 1 dentista, 2 auxiliares de enfermagem, 1 enfermeira, 1 assistente social, agentes de saúde. Ambulância: 01 Micro-Ônibus (saúde): 01 Agências ou Postos Bancários: BESC, SICOOB-CREDI, Caixa Econômica federal. Comarca: 72ª Comarca de São José do Cedro ? SC Delegacia de Polícia Civil e Militar (mesmo prédio): 01 Agência de Correios: 01 Ginásio de Esportes Estadual: 01 Ginásio de Esportes Municipal: 01 Possui também 4 correntes religiosas. Centro de Múltiplo Uso: 01 Praticamente todas as famílias do município tem acesso a telefone. Possui em conjunto com os Municípios de São José do Cedro e Guarujá do Sul o Corpo de Bombeiros Voluntários. Engenheiro Civil: 01 Engenheiro Agrônomo: 00 Escritório da Epagri: 01 com 03 funcionários e 01 estagiário. Possui um parque de máquinas que conta com: 01 motoniveladora, 01 pá carregadeira, 02 retroescavadeiras, 01 rolo compactador, 04 caminhões caçamba, 03 tratores de pneus, 01 trator de esteira, dois veículos para uso do setor viário.

Fonte

. Acesso em 20 ago. 2008.

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