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Nesta página, você peçanhense ficará conhecendo um pouco mais da história da sua cidade. Leia com atenção.
Peçanha Minas Gerais - MG Histórico Em 1752 o sertanista Azevedo Leme descobriu, em região habitada pelos botocudos, o córrego das Almas, rico em aluviões auríferas. Esse córrego viria a ser redescoberto seis anos mais tarde pelo guarda-mor João Peçanha Falcão e o vigário Francisco Martins, que, sob os auspícios do Governador Gomes Freire de Andrada, partiram da Vila do Príncipe com a missão de pesquisar minas, catequizar indígenas, conquistar e colonizar as vastas terras situadas no nordeste de Minas Gerais. Numa esplanada, ao alto de um morro, estabeleceram uma pousada, que passou a denominar-se Descoberto do Peçanha. Com a construção de casas e de pequena capela, surgiu o povoado de Santo Antônio do Bom Sucesso do Descoberto de Peçanha. Em 1792, por carta ao Senado da Vila do Príncipe, solicitou o padre João Pedro de Almeida recursos militares para a segurança da freguesia de Santo Antônio do Peçanha, criada em 1.758 pelo Arcebispo de Mariana. Entrou a desenvolver-se e povoar a freguesia com o afluxo de portugueses e brasileiros vindos de regiões auríferas em extinção e que, ali se fixando, tomaram posse das terras e organizaram as primeiras fazendas. Gentílico: peçanhense Formação Administrativa O Distrito deve sua criação a Alvará de 1.822. O Município, com sede no povoado de Santo Antônio do Peçanha e a denominação de Rio Doce ou de Vila do Rio Doce, foi criado pela Lei provincial n° 2.132, de 25 de outubro de 1875, com território desmembrado, segundo algumas fontes, dos municípios de São João Batista, Itabira e Serro, ou somente do de Serro, segundo outras. A instalação ocorreu a 7 de janeiro de 1.880. A Lei n° 2.654, de 4 de novembro de 1.880, criou no Município o distrito de São João do Suassuí, mais tarde São João Evangelista. Com a designação de Suassuí, extensiva à comuna, a sede municipal foi elevada à categoria de Cidade pela Lei provincial n° 2.766, de 13 de setembro de 1.881, e pela de n° 3.446, de 28 de setembro de 1.887, o Município passou a chamar-se Peçanha. Na divisão administrativa de 1.911, apareceu com 9 distritos: o da sede, Santo Antônio da Coluna, São José do Jacuri, São Pedro do Suassuí Santa Maria de São Félix, Santa Teresa do Bonito, Figueira, Ramalhete e Santana do Suassuí, tendo perdido o de São João Evangelista, elevado a categoria de Município pela Lei n° 556, de 30 de agosto do mesmo ano. No quadro do Recenseamento Geral de 1.920 consta a mesma formação, verificando-se, porém. 2 alterações toponímicas: Figueira e Ramalhete para Santo Antônio da Figueira e São Gonçalo do Ramalhete, respectivamente. Em cumprimento à Lei estadual n° 843, de 7 de setembro de 1.923, Peçanha perdeu o distrito de Coluna (ex-Santo Antônio da Coluna) para o Município de São João Evangelista e partes dos de Ramalhete (ex-São Gonçalo do Ramalhete) e Santa Maria de São Félix para a formação do distrito de Santa Maria do Suassuí. O restante do território de Santa Maria de São Félix passou a constituir o distrito de Folha Larga, mesmo tempo em que o de Figueira foi desmembrado para a criação do de Chonim. Dessa forma, apesar das diversas alterações, na Divisão Administrativa do Estado, fixada pela referida Lei estadual n° 843, permaneceu com 9 distritos: o da sede e os de Santa Teresa do Bonito, Tourinho (amigo São Pedro do Suassuí. Figueira (antigo Santo Antônio da Figueira), Coroaci (amigo Santana do Suassuí), Folha Larga, São José do Jacuri, Ramalhete (amigo São Gonçalo do Ramalhete) e Chonim. Na divisão Administrativa de 1.933 e nas Divisões Territoriais de 1.936 e 1.937, em que figura a mesma situação, o distrito de Tourinho voltou a chamar-se São Pedro do Suassuí. Pelo Decreto-Lei n° 32, de 31 de dezembro de 1.937, Peçanha perdeu os distritos de Figueira e de Chonim para formação do Município de Figueira, atual Governador Valadares, e apresentou-se no quadro anexo Decreto-lei estadual n° 88, de 30 de março de 1.938, bem como na Divisão Judiciário-Administrativa do Estado, em vigor no quinqüênio 1.939-1.943, formado por 7 distritos: o da sede e os de Coroaci, Folha Larga, Ramalhete, Santa Teresa do Bonito, São José do Jacuri e São Pedro do Suassuí. De acordo com o Decreto-lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1.943, que estabeleceu a Divisão Territorial do Estado para o qüinqüênio 1.944-1.948, eram 6 os distritos: o da sede, Coroaci, Ramalhete, Santa Teresa do Bonito, São Pedro do Suassuí e São José do Jacuri (este desfalcado da área anexada ao Município de São João Evangelista). O distrito de Folha Larga passou a integrar o Município de Santa Maria do Suassuí. A Lei n° 336 de 27 de dezembro de 1.948 (qüinqüênio 1.949-1.953), alterou a grafia de São Pedro do Suassuí para São Pedro do Suaçuí e criou o distrito de Cantagalo, com terras do distrito-sede. Por força da Lei n° 1.039, de 12 de dezembro de 1.953, para vigorar no quinqüênio 1.9541.958, o Município perdeu São José do Jacuri, Coroaci e Ramalhete, que se constituíram em Municípios, o último com a denominação de Virgolândia. Em conseqüência, passou a ter 4 distritos: o da sede e os de São Pedro do Suaçuí, Santa Teresa do Bonito e Cantagalo, situação constante também da Divisão Territorial de 1960. Com a elevação de São Pedro do Suaçuí a Município pela Lei n.° 2.764, de 30 de dezembro de 1.962, ficou com 3 distritos: Peçanha (sede), Santa Teresa do Bonito e Cantagalo. situação em que permanece. A Lei estadual nº 11, de 13 de novembro de 1891, criou a comarca de Peçanha, instalada a 2 de março do ano seguinte. Suprimida em setembro de 1903. foi restabelecida a 18 de setembro de 1915, por efeito da Lei estadual nº 663. A reinstalação ocorreu a 30 de setembro de 1921, em cumprimento Decreto estadual nº 5.768, de 6 de setembro do mesmo ano
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