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No desenvolvimento da catequese, no início da colonização portuguesa no Pará, aos religiosos da Piedade foi entregue grande parte da zona da margem esquerda do rio Amazonas, para a fundação de missões e reduções de índios, núcleos que constituíram, em número avultado, as primitivas origens dos centros de população da Amazônia. É provável que o serviço de catequese tenha sido iniciado nas paragens além do rio Jarí pelos religiosos da Piedade, que pertenciam à grande ordem fundada por São Francisco de Assis, e que tiravam o seu nome da província religiosa portuguesa a que pertenciam, antes de 1710, porquanto, uma Carta Régia de 2 de julho daquele ano, entregando o rio Jarí aos padres da Companhia de Jesus, excluiu dele os religiosos das Mercês e da Piedade, que naturalmente catequizavam já na margem esquerda do rio Amazonas. A época precisa da fundação do núcleo que deu origem à atual sede do município de Monte Alegre não é conhecida, havendo ficado a tradição de ter sido criado pelos padres da Piedade com índios da aldeia de Gurupatuba, situada à margem do rio do mesmo nome, transferidos para o lugar, em que hoje assenta a cidade de Monte Alegre. Constituída freguesia sob a invocação de São Francisco de Assis, foi elevada a vila, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, com a denominação de Monte Alegre, nome tirado do aspecto topográfico em que assenta.
Monte Alegre (PA). In: ENCICLOPÉDIA dos municípios brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 1957. v. 14. p. 419-424. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv27295_14.pdf. Acesso em: ago. 2015.
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